“É raro o torcedor que diz: ‘Meu time joga hoje.’
Ele sempre diz: ‘Nós jogamos hoje.'(…) Quando termina a partida
o torcedor, que não saiu da arquibancada, celebra a sua vitória, que
goleada fizemos, que surra a gente deu neles, ou chora a sua derrota,
nos roubaram outra vez, juiz ladrão.
E então o Sol vai embora e o torcedor se vai.
Caem as sombras sobre o estádio que se esvazia (…)
O estádio fica sozinho e o torcedor também volta a sua solidão…”
– Eduardo Galeano- O futebol ao sol e à sombra
“Estou emocionado com a peça. O futebol é uma arte, assim
como o teatro. Mesmo não passando por um bom momento, o futebol será sempre arte.”
– CASAGRANDE (ex-jogador e comentarista da TV Globo)
Rogério, Feitosa, Vampeta, Fiori Gigliotti e Leivinha
ão sabia muitas das histórias que foram contadas aqui. É uma peça muito legal e interessante. As pessoas de todas as idades deveriam assisti-la. É uma peça muito bem
elaborada. São histórias que acontecem no
futebol. Dá pra emocionar! ”- KAKÁ
“Nossa Vida é uma Bola é o espetáculo que está com a bola toda.
Atores de primeiro time no tempo oficial e bate papo com a turma do futebol na prorrogação. Tudo perfeito para levar a torcida, digo, a plateia ao delírio. Um golaço do teatro brasileiro.”- WASHINGTON OLIVETTO
Ademir da Guia falou que não ia a um teatro há 20 anos. Eu nunca tinha ido. E adorei Nossa Vida é uma Bola. Acho que vou levar isso a sério a partir de agora.”- COUTINHO
Joca Andreazza e Graça Berman
Elenco e Dom Paulo Evaristo Arns
No final de 2000,
nossas reuniões apontavam a necessidade de definirmos um processo de criação teatral
que valorizasse os procedimentos épicos, o que nos
levou à nossa primeira peça sobre futebol: NOSSA
VIDA É UMA BOLA, musical brasileiro, em 2 atos,
que abordava o esporte como uma metáfora do
nosso país, nas suas grandezas e misérias. Esta
peça foi a estreia de Imara Reis na direção teatral
e de Graça Berman na dramaturgia, funções que
teriam continuidade em outras criações do grupo.
As sessões foram seguidas por bate-papos com
boleiros e torcedores. Dois narradores esportivos
participaram diretamente da criação da peça:
Oswaldo Maciel narrando a parte do jogo entre
Remo e Paysandu e Fiori Gigliotti que gravou
seus inesquecíveis bordões, usados na abertura,
intervalo e final dessa peça e, também, em NOS
CAMPOS DE PIRATININGA.
A peça deu início a um processo de pesquisa
e de criação sobre o tema do futebol,
que nos levou a uma linguagem cênica apoiada em diversas fontes:
de Piscator, a busca por um teatro que investigue a realidade do
seu momento histórico e que tenha a presença de imagens projetadas,
não como ambientes animados, mas como atores fundamentais da cena;
de Brecht, a realização de um teatro épico que promova o conhecimento
como uma diversão e que estimule a participação direta do público; do
teatro de revista, pela estruturação em quadros, pelas intervenções
musicais e coreográficas
e pela presença de paródias e de números de plateia; do diretor Flávio Rangel, pela sua perfeita comunicação com o público e do teatro dramático e cômico em geral, não levando em consideração a pureza de estilos e de gêneros, mas as necessidades específicas de cada tema ou proposta dramatúrgica. Essa linguagem passou a estar presente, de diferentes maneiras, nas nossas peças seguintes.
A peça teve o patrocínio do Leite Malibu e fez uma parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, para a ida ao teatro de grupos de jovens e adolescentes, frequentadores de escolinhas de futebol e de equipamentos esportivos públicos.
Lara Córdula e Rogério Bandeira.
Roberto Avallone, Benjamin Back e Sócrates.
Textos: Armando Nogueira, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Marighella, Dom Paulo Evaristo Arns, Eduardo Galeano, Gil Camargo, José Roberto Torero, Juca Kfouri, Luis Fernando Veríssimo, Paulo Mendes Campos, Paulo Roberto Falcão, Plínio Marcos e Roberto Avallone.
Dramaturgia: Graça Berman, Wilma de Souza, Imara Reis e colaboração de Rodrigo Lombardi.
Direção: Imara Reis
Assistência de Direção: Suzana Lakatos e Jussara Amaral
Criação e Direção Musical: Paulo Herculano, Matias Capovilla, César Piovani e Jorge Grinspum.
Preparação Vocal: Dadá Cyrynu
Locuções: Fiori Gigliotti, Oswaldo Maciel e Osmar Santos.
Preparação Corporal e Coreografias: Acácio Vallim Jr. e Fernando Neves
Cenários e Figurinos: Verônica Arias e Ana Luiza Lacombe
Iluminação: Cizo de Souza e Fran Barros
Fotografias: Alexandre Diniz
Designers Gráficas: Edillaine Schneider e Laura Pires
Administração: Edillaine Schneider, Antônio da Silva, Fátima Collétti, Paulo Mota e Max Schiftan
Técnicos: Heder Araújo, Jamil Kubruk, Bill Borges, Jairo Macedo, Cristiano Bernardi e Marcos Robert de Assis
Camareira: Áurea Cid
Produção Executiva: Cristina Xavier, Lenira Grinspum e Clarita Sampaio
Direção de Produção e Administração Geral: Mário Sérgio Loschiavo
Temporadas: de 15/10 a 22/12/2002, segundas e terças-feiras, 20 h, Sala Gil Vicente, Teatro Ruth Escobar- 17 sessões para 1.886 pessoas. -de 11/04 a 1º/06/2003, sextas e sábados, 21h e domingos 20h, na Sala Dina Sfat, Teatro Ruth Escobar – 27 sessões para 4.062 pessoas.
Elenco: Augusto Juncal, Edson Montenegro, Felipe Scapino, Graça Berman, Joca Andreazza, Lara Córdula, Marcelo Goés, Olivetti Herrera, Rodrigo Lombardi, Rogério Bandeira, Valéria Simeão e Wilma de Souza.
Coordenação da Companhia Letras em Cena: Graça Berman, Mário Sérgio Loschiavo e Wilma de Souza
In Memoriam: Wilma de Souza, Fátima Colletti, Paulo Herculano, Paulo Mota, Marcos Robert de Assis, Fiori Gigliotti e Edson Montenegro.
CONVIDADOS PARA OS BATE -PAPOS DE NOSSA VIDA É UMA BOLA
JOGADORES e TÉCNICOS
Adãozinho/ Ademir da Guia /Afonsinho/ Anderson/ Ataliba/ Badeco/ Basílio/ Casagrande/ Coutinho/ Dudu/ Fábio Crippa/ Feitosa /Gabriel/ Geninho/ Juary/ Julio Batista/ Kaká/ Leivinha/ Magrão/ Marco Aurélio/ Oberdan Cattani/ Olívio Pitta/ Orlando/ Oswaldo de Oliveira/ Pepe/ Raí/ Ricardinho/ Rogério/ Romeu Cambalhota/ Ronaldão/ Sócrates/ Vaguinho/ Vampeta/ Zé Maria/ Zetti/ Wladimir
JORNALISTAS
Benjamin Back/ Cleber Machado/ Fiori Gigliotti/ Flávio Prado/ José Maria de Aquino /Juarez Soares/ Juca Kfouri/ Oswaldo Maciel/ Roberto Avallone/ Valmir Jorge
TORCEDORES E DIRIGENTES ESPORTIVOS
Antonio Roque Citadini/Dom Paulo Evaristo Arns / Eduardo Gianetti/ Fernando Peixoto/ José Roberto Torero/ Luiz Gonzaga Beluzzo/ Marco Aurélio Cunha/ Soninha/ Thales Ab’Saber/ Ugo Giorgetti/ Washington Olivetto
IN MEMORIAM
Adãozinho/Coutinho/Fábio Crippa/Oberdan Cattani/ Orlando/ Sócrates/ Fiori Gigliotti/ Juarez Soares/ Roberto Avallone/ Dom Paulo Evaristo Arns/ Fernando Peixoto
“É raro o torcedor que diz: ‘Meu time joga hoje.’
Ele sempre diz: ‘Nós jogamos hoje.'(…) Quando termina a partida o torcedor, que não saiu da arquibancada, celebra a sua vitória, que goleada fizemos, que surra a gente deu neles, ou chora a sua derrota, nos roubaram outra vez, juiz ladrão.
E então o Sol vai embora e o torcedor se vai. Caem as sombras sobre o estádio que se esvazia (…) O estádio fica sozinho e o torcedor também volta a sua solidão…”
– Eduardo Galeano- O futebol ao sol e à sombra
“Estou emocionado com a peça. O futebol é uma arte, assim como o teatro. Mesmo não passando por um bom momento, o futebol será sempre arte.”
– CASAGRANDE (ex-jogador e comentarista da TV Globo)
Rogério, Feitosa, Vampeta, Fiori Gigliotti e Leivinha
ão sabia muitas das histórias que foram contadas aqui. É uma peça muito legal e interessante. As pessoas de todas as idades deveriam assisti-la. É uma peça muito bem elaborada. São histórias que acontecem no
futebol. Dá pra emocionar! ”- KAKÁ
“Nossa Vida é uma Bola é o espetáculo que está com a bola toda.
Atores de primeiro time no tempo oficial e bate papo com a turma do futebol na prorrogação. Tudo perfeito para levar a torcida, digo, a plateia ao delírio. Um golaço do teatro brasileiro.”- WASHINGTON OLIVETTO
Ademir da Guia falou que não ia a um teatro há 20 anos. Eu nunca tinha ido. E adorei Nossa Vida é uma Bola. Acho que vou levar isso a sério a partir de agora.”- COUTINHO
Joca Andreazza e Graça Berman
Elenco e Dom Paulo Evaristo Arns
No final de 2000, nossas reuniões apontavam a necessidade de definirmos um processo de criação teatral
que valorizasse os procedimentos épicos, o que nos levou à nossa primeira peça sobre futebol: NOSSA VIDA É UMA BOLA, musical brasileiro, em 2 atos, que abordava o esporte como uma metáfora do nosso país, nas suas grandezas e misérias. Esta peça foi a estreia de Imara Reis na direção teatral e de Graça Berman na dramaturgia, funções que teriam continuidade em outras criações do grupo. As sessões foram seguidas por bate-papos com boleiros e torcedores. Dois narradores esportivos participaram diretamente da criação da peça: Oswaldo Maciel narrando a parte do jogo entre Remo e Paysandu e Fiori Gigliotti que gravou seus inesquecíveis bordões, usados na abertura, intervalo e final dessa peça e, também, em NOS CAMPOS DE PIRATININGA.
A peça deu início a um processo de pesquisa e de criação sobre o tema do futebol,
que nos levou a uma linguagem cênica apoiada em diversas fontes: de Piscator, a busca por um teatro que investigue a realidade do seu momento histórico e que tenha a presença de imagens projetadas, não como ambientes animados, mas como atores fundamentais da cena; de Brecht, a realização de um teatro épico que promova o conhecimento como uma diversão e que estimule a participação direta do público; do teatro de revista, pela estruturação em quadros, pelas intervenções musicais e coreográficas
Lara Córdula e Rogério Bandeira.
e pela presença de paródias e de números de plateia; do diretor Flávio Rangel, pela sua perfeita comunicação com o público e do teatro dramático e cômico em geral, não levando em consideração a pureza de estilos e de gêneros, mas as necessidades específicas de cada tema ou proposta dramatúrgica. Essa linguagem passou a estar presente, de diferentes maneiras, nas nossas peças seguintes.
A peça teve o patrocínio do Leite Malibu e fez uma parceria com a Secretaria Municipal de Esportes, para a ida ao teatro de grupos de jovens e adolescentes, frequentadores de escolinhas de futebol e de equipamentos esportivos públicos.
Roberto Avallone, Benjamin Back e Sócrates.
Textos: Armando Nogueira, Carlos Drummond de Andrade, Carlos Marighella, Dom Paulo Evaristo Arns, Eduardo Galeano, Gil Camargo, José Roberto Torero, Juca Kfouri, Luis Fernando Veríssimo, Paulo Mendes Campos, Paulo Roberto Falcão, Plínio Marcos e Roberto Avallone.
Dramaturgia: Graça Berman, Wilma de Souza, Imara Reis e colaboração de Rodrigo Lombardi.
Direção: Imara Reis
Assistência de Direção: Suzana Lakatos e Jussara Amaral
Criação e Direção Musical: Paulo Herculano, Matias Capovilla, César Piovani e Jorge Grinspum.
Preparação Vocal: Dadá Cyrynu
Locuções: Fiori Gigliotti, Oswaldo Maciel e Osmar Santos.
Preparação Corporal e Coreografias: Acácio Vallim Jr. e Fernando Neves
Cenários e Figurinos: Verônica Arias e Ana Luiza Lacombe
Iluminação: Cizo de Souza e Fran Barros
Fotografias: Alexandre Diniz
Designers Gráficas: Edillaine Schneider e Laura Pires
Administração: Edillaine Schneider, Antônio da Silva, Fátima Collétti, Paulo Mota e Max Schiftan
Técnicos: Heder Araújo, Jamil Kubruk, Bill Borges, Jairo Macedo, Cristiano Bernardi e Marcos Robert de Assis
Camareira: Áurea Cid
Produção Executiva: Cristina Xavier, Lenira Grinspum e Clarita Sampaio
Direção de Produção e Administração Geral: Mário Sérgio Loschiavo
Temporadas: de 15/10 a 22/12/2002, segundas e terças-feiras, 20 h, Sala Gil Vicente, Teatro Ruth Escobar- 17 sessões para 1.886 pessoas. -de 11/04 a 1º/06/2003, sextas e sábados, 21h e domingos 20h, na Sala Dina Sfat, Teatro Ruth Escobar – 27 sessões para 4.062 pessoas.
Elenco: Augusto Juncal, Edson Montenegro, Felipe Scapino, Graça Berman, Joca Andreazza, Lara Córdula, Marcelo Goés, Olivetti Herrera, Rodrigo Lombardi, Rogério Bandeira, Valéria Simeão e Wilma de Souza.
Coordenação da Companhia Letras em Cena: Graça Berman, Mário Sérgio Loschiavo e Wilma de Souza
In Memoriam: Wilma de Souza, Fátima Colletti, Paulo Herculano, Paulo Mota, Marcos Robert de Assis, Fiori Gigliotti e Edson Montenegro.
CONVIDADOS PARA OS BATE -PAPOS DE NOSSA VIDA É UMA BOLA
JOGADORES e TÉCNICOS
Adãozinho/ Ademir da Guia /Afonsinho/ Anderson/ Ataliba/ Badeco/ Basílio/ Casagrande/ Coutinho/ Dudu/ Fábio Crippa/ Feitosa /Gabriel/ Geninho/ Juary/ Julio Batista/ Kaká/ Leivinha/ Magrão/ Marco Aurélio/ Oberdan Cattani/ Olívio Pitta/ Orlando/ Oswaldo de Oliveira/ Pepe/ Raí/ Ricardinho/ Rogério/ Romeu Cambalhota/ Ronaldão/ Sócrates/ Vaguinho/ Vampeta/ Zé Maria/ Zetti/ Wladimir
JORNALISTAS
Benjamin Back/ Cleber Machado/ Fiori Gigliotti/ Flávio Prado/ José Maria de Aquino /Juarez Soares/ Juca Kfouri/ Oswaldo Maciel/ Roberto Avallone/ Valmir Jorge
TORCEDORES E DIRIGENTES ESPORTIVOS
Antonio Roque Citadini/Dom Paulo Evaristo Arns / Eduardo Gianetti/ Fernando Peixoto/ José Roberto Torero/ Luiz Gonzaga Beluzzo/ Marco Aurélio Cunha/ Soninha/ Thales Ab’Saber/ Ugo Giorgetti/ Washington Olivetto
IN MEMORIAM
Adãozinho/Coutinho/Fábio Crippa/Oberdan Cattani/ Orlando/ Sócrates/ Fiori Gigliotti/ Juarez Soares/ Roberto Avallone/ Dom Paulo Evaristo Arns/ Fernando Peixoto