“Infelizmente, a peça é uma distopia que se realizou muito rápido.
Existe um ódio ali, um desejo de invisibilizar o outro, um desejo desavergonhado de eliminação e
também uma vontade desmedida de restaurar uma hierarquia supostamente perdida que se encontra
em franca decadência. A perda de privilégios, mesmo os mais comezinhos, é motivo de desespero e violência
para indivíduos que se acostumaram com um espaço no mundo que lhes foi destinado desde o nascimento.”
Guilherme Mattos
peça se passa na Sala Vip de um aeroporto superlotado e que teve seus voos paralisados em virtude uma terrível tempestade. Neste espaço, são obrigados a conviver um professor universitário, uma atriz, um publicitário e sua mulher, uma engenheira de comunicação e a viúva de um dos maiores empresários da cidade. Os personagens têm em comum algum tipo de poder econômico, social ou intelectual e também um cartão que lhes garante o privilégio de acessar uma Sala Vip. Esta bolha artificial no meio do caos, supostamente, os mantém seguros, embora cercados por uma multidão que quer ocupar o lugar em que estão.
A ação se desenvolve, explicitando vários preconceitos e a impotência dos privilegiados na sua relação com os excluídos.
Pretensamente protegidos, os personagens são literalmente invadidos por um problema urgente e concreto:
um segurança é trazido bastante ferido para a sala, após ser agredido por um ator que exigia entrar naquele espaço. Diante do moribundo, todos falam, discutem, proferem pretensas verdades, mas não fazem nada de efetivo por ele. O excesso de discursos contrasta com a ausência de ações, de atitudes e de comportamentos que possam efetivamente enfrentar e tentar resolver o problema de uma pessoa que agoniza no meio da cena. Fala-se muito e age-se pouco.
MAU ENCONTRO foi a primeira peça escrita
por Guilherme Mattos e integra o projeto NOVA
DRAMATURGIA da
Cia. Letras em Cena, junto com outras duas peças de autores inéditos em São Paulo: CIRCO DE BARATAS, de Tarcízio Dalpra Junior, que conta a história de dois presos que preferem a prisão à liberdade e AS CORNUCÓPIAS DA FORTUNA, de Beto Oliveira, que coloca em cena três irmãos que depositam sua felicidade na morte da tia que os criou. MAU ENCONTRO foi montada com recursos da 8ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro, obtidos em 2018. Em 2021, ocorreram seis exibições online e gratuitas, graças aos recursos do PROAC-LAB 36.
Texto: Guilherme Mattos
Direção: Imara Reis
Assistente de Direção: Gira de Oliveira
Direção Audiovisual: Guilherme Motta
Cenário, figurinos e Iluminação: Kleber Montanheiro
Criação Musical: Marcelo Moss
Preparação Corporal: Telma Dias
Designer Gráfico: Edu Reyes
Produção Executiva e Administração: Claudete Pontes
Técnicos: Jairo Macedo e Junior Fernandes
Elenco: Eduardo Silva, Gabriela Rabelo, Graça Berman, Pedro Lopes, Telma Dias, Valéria Simeão e William Amaral.
Temporada: de 9/04 a 31/05, às quintas e sextas-feiras, 20h, no Espaço da Cia. da Revista e de 6 a 16/06, às quintas, sextas e sábados, 21h, e aos domingos, 19h, nos centros culturais da Penha e de Santo Amaro.
Público/Sessões: 1761 pessoas em 25 sessões
Coordenação da Cia. Letras em Cena: Graça Berman, Telma Dias e Guilherme Motta
1° link: bate-papo dia 13 de Abril
2° link: dia 15 de Abril
3° link: dia 20 de Abril
4° link: dia 22 de Abril
5° link: dia 22 de Abril
6° link: dia 22 de Abril
“Infelizmente, a peça é uma distopia que se realizou muito rápido.
Existe um ódio ali, um desejo de invisibilizar o outro, um desejo desavergonhado de eliminação e também uma vontade desmedida de restaurar uma hierarquia supostamente perdida que se encontra em franca decadência. A perda de privilégios, mesmo os mais comezinhos, é motivo de desespero e violência para indivíduos que se acostumaram com um espaço no mundo que lhes foi destinado desde o nascimento.”
Guilherme Mattos
peça se passa na Sala Vip de um aeroporto superlotado e que teve seus voos paralisados em virtude uma terrível tempestade. Neste espaço, são obrigados a conviver um professor universitário, uma atriz, um publicitário e sua mulher, uma engenheira de comunicação e a viúva de um dos maiores empresários da cidade. Os personagens têm em comum algum tipo de poder econômico, social ou intelectual e também um cartão que lhes garante o privilégio de acessar uma Sala Vip. Esta bolha artificial no meio do caos, supostamente, os mantém seguros, embora cercados por uma multidão que quer ocupar o lugar em que estão.
A ação se desenvolve, explicitando vários preconceitos e a impotência dos privilegiados na sua relação com os excluídos.
Pretensamente protegidos, os personagens são literalmente invadidos por um problema urgente e concreto: um segurança é trazido bastante ferido para a sala, após ser agredido por um ator que exigia entrar naquele espaço. Diante do moribundo, todos falam, discutem, proferem pretensas verdades, mas não fazem nada de efetivo por ele. O excesso de discursos contrasta com a ausência de ações, de atitudes e de comportamentos que possam efetivamente enfrentar e tentar resolver o problema de uma pessoa que agoniza no meio da cena. Fala-se muito e age-se pouco.
MAU ENCONTRO foi a primeira peça escrita
por Guilherme Mattos e integra o projeto NOVA
DRAMATURGIA da
Cia. Letras em Cena, junto com outras duas peças de autores inéditos em São Paulo: CIRCO DE BARATAS, de Tarcízio Dalpra Junior, que conta a história de dois presos que preferem a prisão à liberdade e AS CORNUCÓPIAS DA FORTUNA, de Beto Oliveira, que coloca em cena três irmãos que depositam sua felicidade na morte da tia que os criou. MAU ENCONTRO foi montada com recursos da 8ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro, obtidos em 2018. Em 2021, ocorreram seis exibições online e gratuitas, graças aos recursos do PROAC-LAB 36.
Texto: Guilherme Mattos
Direção: Imara Reis
Assistente de Direção: Gira de Oliveira
Direção Audiovisual: Guilherme Motta
Cenário, figurinos e Iluminação: Kleber Montanheiro
Criação Musical: Marcelo Moss
Preparação Corporal: Telma Dias
Designer Gráfico: Edu Reyes
Produção Executiva e Administração: Claudete Pontes
Técnicos: Jairo Macedo e Junior Fernandes
Elenco: Eduardo Silva, Gabriela Rabelo, Graça Berman, Pedro Lopes, Telma Dias, Valéria Simeão e William Amaral.
Temporada: de 9/04 a 31/05, às quintas e sextas-feiras, 20h, no Espaço da Cia. da Revista e de 6 a 16/06, às quintas, sextas e sábados, 21h, e aos domingos, 19h, nos centros culturais da Penha e de Santo Amaro.
Público/Sessões: 1761 pessoas em 25 sessões
Coordenação da Cia. Letras em Cena: Graça Berman, Telma Dias e Guilherme Motta
1° link: bate-papo dia 13 de Abril
2° link: dia 15 de Abril
3° link: dia 20 de Abril
4° link: dia 22 de Abril
5° link: dia 22 de Abril
6° link: dia 22 de Abril