A CLAQUE

“A CLAQUE é uma comédia sufocante.

Expõe com refinada crueldade e delicado humor o tema do fracasso.
O autor faz uma análise do sentimento do sujeito que fracassa no seu ofício.
Mostra de uma forma absurda, uma realidade próxima e transforma em
comédia o drama que vivemos cotidianamente (…)

F

    oi com muito prazer que aceitei o convite da COMPANHIA LETRAS EM CENA para dirigir este trabalho. Pude comprovar que a essência do ator popular brasileiro está presente nas mais diferentes trajetórias artísticas.

– Fernando Neves

Paulo Jordão começou a
escrever A CLAQUE em 1992,

quando participava do Seminário de Dramaturgia do Arena,
coordenado pelo saudoso Chico de Assis.
O texto foi lido na 3ª Mostra de Dramaturgia do Arena
e a recepção do público foi ótima, o que
animou o autor a tentar montar a peça.

Desistiu, ao não conseguir recursos, situação vivida
pela imensa maioria dos dramaturgos brasileiros, que
não conseguem fazer seus textos chegarem ao
palco.

Jordão continuou pelo caminho batido das leituras
em grupo e das inscrições em concursos, chegando
a conquistar um terceiro lugar no Concurso
Nacional de Dramaturgia, promovido pela Secretaria
de Estado da Cultura, em 2000.

Mas o palco continuava sendo uma miragem para A CLAQUE.

Até que nas nossas leituras
e discussões internas,
acabamos descobrindo e nos apaixonando por A CLAQUE.

A peça coloca em cena 4 personagens: uma atriz, uma cantora, um palhaço e um juiz de futebol, que têm em comum o fato de terem fracassado em suas profissões. Eles tentam fazer sobreviver a paixão que tinham pelo que faziam diante de um público, organizando uma claque.

A ação ocorre durante um ensaio dessa claque para tentar um contrato de trabalho mais promissor. Oscilando entre cenas de humor e de drama, suas vidas são expostas para o público, que também é chamado a participar das reações da claque. 

Convidamos o experiente e talentoso
Fernando Neves para dirigir a peça.

Em uma linguagem clownesca, ele nos propôs partituras de
ações, pontuadas pela execução de um violino.

A linguagem cênica criada sublinhou poeticamente as trajetórias
dos personagens, amplificando-as para todos aqueles que lutam
para sobreviver, desempenhando funções que não
correspondem exatamente às suas vocações.

Iluminando o brilho dos derrotados, A CLAQUE conseguiu sensibilizar o seu público. E isto só foi possível porque conseguimos ganhar um edital do PROAC-Produção de Espetáculos Inéditos da Secretaria de Estado da Cultura. Em 2007, conseguimos estrear a peça e fazer a primeira montagem profissional de um texto de Paulo Jordão. Finalmente, a sua arte pode se encontrar com o seu espaço correto de expressão: o palco.

Ficha técnica

Texto: Paulo Jordão
Direção: Fernando Neves
Cenografia, Figurinos e Maquiagem: Leopoldo Pacheco e Carol Badra. 
Iluminação: Ricardo Pettine
Operação de Luz: Cyça Santos
Administração: Fátima Collétti
Produção Executiva: Cláudia Burbulhan
Designer Gráfica: Edillaine Schneider
Temporadas- de 13/04 a 1º/07/2007- Sala Myriam Muniz- Teatro Ruth Escobar, às sextas-feiras,
21:30h, aos sábados, 21h e aos domingos, 20:30h. Em setembro de 2007, fizemos apresentações
às quintas-feiras, no Teatro Aliança Francesa. A peça também esteve em sessões únicas no CEU
Aricanduva e nas cidades de Araras, Porto Feliz, Santa Rosa do Viterbo, Taboão da Serra e Sorocaba.
Foram 46 sessões para um público de cerca de 2.410 pessoas. 
Elenco: Carlos Estigarribia, César Negro, Emerson Ribeiro, Fabrício Garelli, Fernanda Muniz, Graça
Berman e Wilma de Souza.  
Produção e Coordenação da Cia. Letras em Cena: Graça Berman e Wilma de Souza
In Memoriam: Wilma de Souza e Fátima Colletti.

A CLAQUE - cenas da peça

A CLAQUE

“A CLAQUE é uma comédia sufocante.

Expõe com refinada crueldade e delicado humor o tema do fracasso. O autor faz uma análise do sentimento do sujeito que fracassa no seu ofício. Mostra de uma forma absurda, uma realidade próxima e transforma em comédia o drama que vivemos cotidianamente (…)

F

    oi com muito prazer que aceitei o convite da COMPANHIA LETRAS EM CENA para dirigir este trabalho. Pude comprovar que a essência do ator popular brasileiro está presente nas mais diferentes trajetórias artísticas.

– Fernando Neves

Paulo Jordão começou a
escrever A CLAQUE em 1992,

quando participava do Seminário de Dramaturgia do Arena, coordenado pelo saudoso Chico de Assis. O texto foi lido na 3ª Mostra de Dramaturgia do Arena e a recepção do público foi ótima, o que animou o autor a tentar montar a peça.

Desistiu, ao não conseguir recursos, situação vivida pela imensa maioria dos dramaturgos brasileiros, que não conseguem fazer seus textos chegarem ao palco.

Jordão continuou pelo caminho batido das leituras em grupo e das inscrições em concursos, chegando a conquistar um terceiro lugar no Concurso Nacional de Dramaturgia, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, em 2000.

Mas o palco continuava sendo uma miragem para A CLAQUE.

Até que nas nossas leituras
e discussões internas,
acabamos descobrindo e nos apaixonando por A CLAQUE.

A peça coloca em cena 4 personagens: uma atriz, uma cantora, um palhaço e um juiz de futebol, que têm em comum o fato de terem fracassado em suas profissões. Eles tentam fazer sobreviver a paixão que tinham pelo que faziam diante de um público, organizando uma claque.

A ação ocorre durante um ensaio dessa claque para tentar um contrato de trabalho mais promissor. Oscilando entre cenas de humor e de drama, suas vidas são expostas para o público, que também é chamado a participar das reações da claque. 

Convidamos o experiente e talentoso Fernando Neves para dirigir a peça.

Em uma linguagem clownesca, ele nos propôs partituras de ações, pontuadas pela execução de um violino.

A linguagem cênica criada sublinhou poeticamente as trajetórias dos personagens, amplificando-as para todos aqueles que lutam para sobreviver, desempenhando funções que não correspondem exatamente às suas vocações.

Iluminando o brilho dos derrotados, A CLAQUE conseguiu sensibilizar o seu público. E isto só foi possível porque conseguimos ganhar um edital do PROAC-Produção de Espetáculos Inéditos da Secretaria de Estado da Cultura. Em 2007, conseguimos estrear a peça e fazer a primeira montagem profissional de um texto de Paulo Jordão. Finalmente, a sua arte pode se encontrar com o seu espaço correto de expressão: o palco.

Ficha técnica

Texto: Paulo Jordão
Direção: Fernando Neves
Cenografia, Figurinos e Maquiagem: Leopoldo Pacheco e Carol Badra. 
Iluminação: Ricardo Pettine
Operação de Luz: Cyça Santos
Administração: Fátima Collétti
Produção Executiva: Cláudia Burbulhan
Designer Gráfica: Edillaine Schneider
Temporadas- de 13/04 a 1º/07/2007- Sala Myriam Muniz- Teatro Ruth Escobar, às sextas-feiras,
21:30h, aos sábados, 21h e aos domingos, 20:30h. Em setembro de 2007, fizemos apresentações
às quintas-feiras, no Teatro Aliança Francesa. A peça também esteve em sessões únicas no CEU
Aricanduva e nas cidades de Araras, Porto Feliz, Santa Rosa do Viterbo, Taboão da Serra e Sorocaba.
Foram 46 sessões para um público de cerca de 2.410 pessoas. 
Elenco: Carlos Estigarribia, César Negro, Emerson Ribeiro, Fabrício Garelli, Fernanda Muniz, Graça
Berman e Wilma de Souza.  
Produção e Coordenação da Cia. Letras em Cena: Graça Berman e Wilma de Souza
In Memoriam: Wilma de Souza e Fátima Colletti.

A CLAQUE - cenas da peça