COMPANHIA LETRAS EM CENA

“O mundo é feito de consumidores, servido por alguns criadores. O desequilíbrio é dramático (…)

Ainda por absurdo desajuste, a criação,
em muitas áreas, nem sequer é absorvida pelos consumidores em carência.

 Muitos seres não sabem consumir, vegetando em estado de privação inconsciente. Para o consumo, sim, é necessário aprendizado. Mas os milhões de analfabetos, subnutridos e marginalizados, dos mundos ocidental e oriental, não desconfiam sequer de que há alimentos fascinantes para fomes não pressentidas.” 

PELÉ: 1000 – JORNAL DO BRASIL,
Carlos Drummond de Andrade, 28/10/1969

Há fomes não pressentidas de arte e de conhecimento. O Brasil tem um enorme PIB de artistas, de personagens e de histórias. É preciso enfrentar as desigualdades que se reafirmam no processo cultural.

Desde 1996, nós, da Companhia Letras em Cena, buscamos fazer a nossa parte, desenvolvendo um trabalho de criação e pesquisa centrado na valorização da dramaturgia brasileira; na recuperação de histórias reais que possam embasar a criação de uma dramaturgia original e na criação de peças que sejam populares, sem serem popularescas; que sejam elaboradas esteticamente, sem serem herméticas e que possam ter um caráter didático, sem serem enfadonhas e perderem sua dimensão de divertimento. Na nossa trajetória, temos priorizado a relação com um público de baixo poder aquisitivo e com pouca vivência teatral.

O ator propõe ao público uma experiência em que todos suspendem por algum tempo a sua vida cotidiana, para mergulharem em épocas, personagens e situações diferentes das suas. 

O teatro procura fazer brotar o entusiasmo, no seu sentido etimológico, que é o de permitir que todos tenham o deus em si, sejam arrebatados por algo mais forte e coletivo, tentando viver, pelo menos durante algum tempo, uma transformação.

Temos buscado realizar peças que celebram a experiência presente vivida por artistas e público e, também, que ajudam a potencializar as suas indagações e inquietações em relação ao mundo. Esta trajetória se realizou com tropeços, desentendimentos, rupturas, falta de dinheiro e muitos problemas. Mas também com sucessos, encontros felizes e obtenção de recursos que nos fizeram continuar amando o teatro e procurando criar peças que estabeleçam um profundo envolvimento com o seu público.

Tem valido a pena conviver, trabalhar e aprender com  os artistas e os técnicos que fizeram a história da Companhia Letras em Cena. Alguns já nos deixaram com muita saudade: Wilma de Souza, Renata Pallottini, Paulo Wolff, Roberto Mars Junior, Fernando Peixoto, Antonio Netto, Celso Batista, Luís Rossi, Kiko Jaess, Gianni Ratto, Carlos Colabone, Paulo Mota, Fátima Coletti, Jair Aguiar, Tunica e Paulo Herculano. Todos eles foram exemplos de dedicação e de amor ao teatro para os que estão agora na Companhia Letras em Cena. 

Desde o seu início, o nosso grupo existe para pesquisar , criar e exibir peças teatrais que dialoguem com o público e que garantam a sobrevivência profissional dos seus artistas e técnicos. Na sua maioria, nossos integrantes não possuem outro “emprego fixo” e tentam fazer do trabalho teatral a sua profissão.

Alguns anos passaram em branco na nossa trajetória, ou por termos dado um tempo para estudar, reciclar e se dedicar a cursos teatrais mais extensos, ou porque não tínhamos o mínimo de recursos necessários para ensaiar ou produzir uma peça teatral.

Por isso, é tão importante agradecer àqueles que nos apoiaram e acreditaram em nós, estando na direção de órgãos públicos ou de empresas privadas.  Temos muitos nomes para agradecer, mas vamos nos limitar àqueles que acompanharam muito da nossa história, apoiando-nos mais de uma vez. Destacamos os nomes de Antonio Carlos Moraes Sartini, Valdir Rivaben e dos que têm nos alimentado muito bem durante todos estes anos: a Regina Godoy da Cantina Piolim, o Beto Alves e o Serafim Meia Meia  do Planetas e da Cantina Luna di Capri e a Lilian Gonçalves da Rede Biroska. E há aqueles que já nos deixaram: João Carlos Sada, Rodolfo Konder e Sérgio Motta. Em um país extremamente carente de elites cultas, generosas e ousadas, estas pessoas são imprescindíveis e insubstituíveis.

Continuaremos fazendo e amando o teatro. Apesar dos tempos sombrios que nos foram dados para viver, é esse amor que nos faz acreditar que a vida vale a pena. Nós queremos te convidar para conhecer um pouco do nosso trabalho.

Este projeto foi iniciado com os recursos da Lei Aldir Blanc 

Textos: Graça Berman 

Edição e criação de links: Evas Carretero 

Criação e Desenvolvimento de Sites: Fhelipe Santos e Nicolas Noveli 

Agência Digital: Curitiba Negócios 

CONTATOS

FACEBOOK
Página Companhialetrasemcena

E-MAIL
companhialetrasemcena@gmail.com

Companhia Letras em Cena © 2021 – 2022. Todos os Direitos Reservados

COMPANHIA
LETRAS EM CENA

Atividades Teatrais

“O mundo é feito de consumidores, servido por alguns criadores. O desequilíbrio é dramático (…)

Ainda por absurdo desajuste, a criação, em muitas áreas, nem sequer é absorvida pelos consumidores em carência.

Muitos seres não sabem consumir, vegetando em estado de privação inconsciente. Para o consumo, sim, é necessário aprendizado. Mas os milhões de analfabetos, subnutridos e marginalizados, dos mundos ocidental e oriental, não desconfiam sequer de que há alimentos fascinantes para fomes não pressentidas.”

PELÉ: 1000 – JORNAL DO BRASIL, Carlos Drummond de Andrade, 28/10/1969

Há fomes não pressentidas de arte e de conhecimento. O Brasil tem um enorme PIB de artistas, de personagens e de histórias. É preciso enfrentar as desigualdades que se reafirmam no processo cultural.

Desde 1996, nós, da Companhia Letras em Cena, buscamos fazer a nossa parte, desenvolvendo um trabalho de criação e pesquisa centrado na valorização da dramaturgia brasileira; na recuperação de histórias reais que possam embasar a criação de uma dramaturgia original e na criação de peças que sejam populares, sem serem popularescas; que sejam elaboradas esteticamente, sem serem herméticas e que possam ter um caráter didático, sem serem enfadonhas e perderem sua dimensão de divertimento. Na nossa trajetória, temos priorizado a relação com um público de baixo poder aquisitivo e com pouca vivência teatral.

O ator propõe ao público uma experiência em que todos suspendem por algum tempo a sua vida cotidiana, para mergulharem em épocas, personagens e situações diferentes das suas. 

O teatro procura fazer brotar o entusiasmo, no seu sentido etimológico, que é o de permitir que todos tenham o deus em si, sejam arrebatados por algo mais forte e coletivo, tentando viver, pelo menos durante algum tempo, uma transformação.

Temos buscado realizar peças que celebram a experiência presente vivida por artistas e público e, também, que ajudam a potencializar as suas indagações e inquietações em relação ao mundo. Esta trajetória se realizou com tropeços, desentendimentos, rupturas, falta de dinheiro e muitos problemas. Mas também com sucessos, encontros felizes e obtenção de recursos que nos fizeram continuar amando o teatro e procurando criar peças que estabeleçam um profundo envolvimento com o seu público.

Tem valido a pena conviver, trabalhar e aprender com  os artistas e os técnicos que fizeram a história da Companhia Letras em Cena. Alguns já nos deixaram com muita saudade: Wilma de Souza, Renata Pallottini, Paulo Wolff, Roberto Mars Junior, Fernando Peixoto, Antonio Netto, Celso Batista, Luís Rossi, Kiko Jaess, Gianni Ratto, Carlos Colabone, Paulo Mota, Fátima Coletti, Jair Aguiar, Tunica e Paulo Herculano. Todos eles foram exemplos de dedicação e de amor ao teatro para os que estão agora na Companhia Letras em Cena.

Desde o seu início, o nosso grupo existe para pesquisar , criar e exibir peças teatrais que dialoguem com o público e que garantam a sobrevivência profissional dos seus artistas e técnicos. Na sua maioria, nossos integrantes não possuem outro “emprego fixo” e tentam fazer do trabalho teatral a sua profissão.

Alguns anos passaram em branco na nossa trajetória, ou por termos dado um tempo para estudar, reciclar e se dedicar a cursos teatrais mais extensos, ou porque não tínhamos o mínimo de recursos necessários para ensaiar ou produzir uma peça teatral.

Por isso, é tão importante agradecer àqueles que nos apoiaram e acreditaram em nós, estando na direção de órgãos públicos ou de empresas privadas.  Temos muitos nomes para agradecer, mas vamos nos limitar àqueles que acompanharam muito da nossa história, apoiando-nos mais de uma vez. Destacamos os nomes de Antonio Carlos Moraes Sartini, Valdir Rivaben e dos que têm nos alimentado muito bem durante todos estes anos: a Regina Godoy da Cantina Piolim, o Beto Alves e o Serafim Meia Meia  do Planetas e da Cantina Luna di Capri e a Lilian Gonçalves da Rede Biroska. E há aqueles que já nos deixaram: João Carlos Sada, Rodolfo Konder e Sérgio Motta. Em um país extremamente carente de elites cultas, generosas e ousadas, estas pessoas são imprescindíveis e insubstituíveis.

Continuaremos fazendo e amando o teatro. Apesar dos tempos sombrios que nos foram dados para viver, é esse amor que nos faz acreditar que a vida vale a pena. Nós queremos te convidar para conhecer um pouco do nosso trabalho.

Este projeto foi iniciado com os
recursos da Lei Aldir Blanc 

Textos: Graça Berman 

Edição e criação de links: Evas Carretero 

Criação e Desenvolvimento de Sites: Fhelipe Santos e Nicolas Noveli 

Agência Digital: Curitiba Negócios 

CONTATOS

FACEBOOK
Página Companhialetrasemcena

E-MAIL
companhialetrasemcena@gmail.com

Companhia Letras em Cena © 2021 – 2022. Todos os Direitos Reservados